PENSAMENTO DO DIA:
"NÃO SOU COMO A ABELHA SAQUEADORA QUE VAI SUGAR O MEL DE UMA FLOR, E DEPOIS DE OUTRA FLOR. SOU COMO O NEGRO ESCARAVELHO QUE SE ENCLAUSURA NO SEIO DE UMA ÚNICA ROSA E VIVE NELA ATÉ QUE ELA FECHE AS PÉTALAS SOBRE ELE; E ABAFADO NESTE APERTO SUPREMO, MORRE
ENTRE OS BRAÇOS DA FLOR QUE ELEGEU."
Roger Martin du Gard
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ANIVERSARIANTES DO DIA:
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COELHINHO DA PÁSCOA QUE TRAZES PRA MIM?




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REGIÃO CACAUEIRA: CRISE E SUPERAÇÃO
Rosivaldo Pinheiro
Os ventos do progresso que sopram na direção da região sul trazem consigo a energia da esperança. É a oportunidade que esta região tem para vencer a crise instalada há quase três décadas.
Suas causas são conhecidas: a inércia do governo baiano que privilegiou ao longo do tempo a Região Metropolitana de Salvador em detrimento das demais regiões do Estado; a introdução do paradigma neoliberal no Brasil e o advento da vassoura-de-bruxa, ocorridos a partir do meado da década de oitenta.
O modelo econômico adotado na Bahia utilizou o produto financeiro gerado pela região do cacau para financiar a infraestrutura da capital baiana e do seu entorno. As receitas geradas aqui foram a principal fonte utilizada para construir o Centro Industrial de Aratu e o Polo Petroquímico de Camaçari.
Com a mudança do centro dinâmico da acumulação de capital para o setor industrial, a economia baiana, especialmente na área química e petroquímica, ganhou destaque nacional e internacional. Em contrapartida, o cacau perdeu importância como fator gerador de riquezas e passou a ter pouca relevância na pauta de exportação brasileira.
Além da desatenção do Estado, a região cacaueira enfrentou a partir de meados da década de oitenta a implantação do “modelo neoliberal” no Brasil e o advento da vassoura-de-bruxa.
O pensamento econômico da corrente política que dominava a Bahia e o Brasil defendia um modelo de desenvolvimento baseado no esvaziamento da presença do “Estado na economia”, e na “soberania do mercado”.
Para vencer a crise, adotou um receituário tímido, tendo como principal ação a concessão de empréstimos para os cacauicultores.
A falta de planejamento e orientação adequada; os critérios para concessão de financiamentos; a falta de responsabilidade solidária entre financiadores e financiados endividou ainda mais o setor agrícola, funcionando, portanto, como mais um elemento complicador.
Esses feitos produziram em nossa região uma profunda crise, sem, em contrapartida, termos por parte dos governantes do estado, e da união, medidas compensatórias que levassem em conta nossa contribuição para a estruturação do parque industrial baiano, e as potencialidades locais.
Os defensores do neoliberalismo, “estado mínimo”, tinham seu modelo de desenvolvimento centrado em dois pilares básicos: as privatizações (transferência das empresas públicas para a iniciativa privada), sob o argumento de que na estrutura do Estado estas empresas atuariam de forma ineficiente; e a soberania do mercado, que funcionaria sob a tutela e competência do capital financeiro internacional.
O mercado seria o fio condutor do desenvolvimento, assumindo o papel de protagonista do processo de fortalecimento econômico do país.
Os instrumentos que começam a se materializar agora vão em direção contrária ao “pensamento neoliberal”, que se instalou no Brasil no fim da década de 80 com a eleição de Collor de Melo e, atingiu seu ápice na década de 90 com os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
Fazem parte de um conjunto de ações que compõem o “modelo de desenvolvimento” que só é e será possível via a presença do estado como “impulsionador e ordenador do processo econômico”.
O impulso esperado por estes instrumentos é a tentativa do Estado e da União saldar uma dívida histórica com esta “região-estado” que, ao logo dos anos, produziu riquezas e que, ao enfrentar sua maior crise, não recebeu de volta ações compatíveis à sua contribuição.
O funcionamento do Gasene, o Complexo Intermodal (Ferrovia/Porto/Aeroporto) e Zona de Processamento de Exportação (ZPE) representam o lançamento das bases para rompermos com o modelo da monocultura cacaueira, possibilitando desbravarmos nossas potencialidades para além do cultivo do fruto dourado.
Rosivaldo Pinheiro é economista e pós-graduado em gestão de cidades. (Publicado no pimentadamuqueca.com.br de 01.04.10)
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MENSAGEM PE. MARCELO ROSSI
Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor.
E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros.
Após isso, voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra, ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Depois de pensarem muito e sabiamente, decidiram voltar e ficarem juntos.
Aprenderam, que conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, era melhor, porque o calor do outro aquecia e permitia que eles permanecessem vivos.
Amados momento especial, dia da ressurreição e nós irmãos quantos vícios trazemos conosco, os vícios da não aceitação, da reclamação, não amamos nosso próximo como nós mesmos?
A Quaresma é a nossa libertação... Nos ensinando a aceitar os espinhos enviados, porque eles nos fortalecem.
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